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É muito comum encontrar empresas que contratam o frete por percentual do valor da mercadoria ou dividindo os estados do Brasil em capital e interior. É uma maneira simples de se negociar frete, porém pode não ser a mais eficiente. Dada às dimensões dos estados brasileiros, pagar o mesmo frete para cidades que ficam entre 100 km e 500 km de distância pode não ser um bom negócio. Nestes casos é preciso estudar um pouco mais sobre as características das entregas e tentar identificar um padrão de comportamento.

1 – Consolide a movimentação em uma planilha

O primeiro passo é analisar o fluxo de cargas. Faça uma relação de transportes efetuados no último mês, como no exemplo a seguir:

Analise de fluxo de transporte de cargas por região

De posse destas informações, é possível identificar se o fluxo é compatível com cargas fechadas ou fracionadas por região ou cidade. Se o volume de cargas for suficiente para ocupar um caminhão, é melhor negociar uma carga lotação, mesmo que se tenha mais de uma entrega.

2 – Analise opções entre carga fechada ou fracionada

Uma primeira avaliação é agrupar o movimento por cidades próximas, assim fica mais fácil visualmente de identificar uma possível rota.Por exemplo, se você tiver 3.000 kg para entregar em Campinas-SP, 2.000 kg para entregar em Sumaré-SP, 4.000 kg para entregar em Americana-SP e 3.000 kg para entregar em Limeira – SP, é possível elaborar uma rota e contratar uma carga fechada para 12.000 kg.

3 – Refazer cálculos

Outra forma de avaliar é colher uma amostra significativa dos seus fretes para cidades com maiores volumes de entregas e refazer os cálculos com tabelas de várias transportadoras.Procure encontrar transportadoras regionais, pois se tiver um bom volume de entregas o custo pode ser bem menor.

No exemplo a seguir identificamos várias oportunidades de redução significativas em algumas praças que ultrapassaram 70% de redução.

Cálculo de frete para cidades e regiões

Dependendo da quantidade de entregas e da quantidade de transportadoras que for avaliar, refazer os cálculos manualmente pode ser muito trabalhoso, é mais fácil utilizar um sistema para fazer isso. Existem no mercado sistemas bem completos para fazer esta análise, como o portal Active OnSupply, que utilizei nestes exemplos.

Após fazer a análise por praça, faça também a análise por região com o resumo de toda a operação. Você poderá se surpreender com os resultados e possibilidades de redução do frete. Dê uma olhada no exemplo de gráfico a seguir:

Gerenciamento de frete por região redução de custo

Com estas ações é possível identificar as possibilidades, mas isso não significa que você já reduziu o frete, é preciso negocia-los com as transportadoras atuais considerando as praças e rotas nas quais você encontrou oportunidades.

4 – Analise o nível de Serviços

Falei em negociar porque nem sempre trocar a transportadora é a solução ideal, deve-se considerar o nível de serviço da transportadora e analisar o custo-benefício. As vezes é melhor manter uma transportadora que presta um excelente serviço e pagar um pouco mais caro por isso.

5 – Reavalie periodicamente para identificar novas oportunidades

Mantenha o histórico destes cálculos para comparar os resultados obtidos nos meses subsequentes e ter a certeza que houve mesmo a redução do frete, conforme o exemplo a seguir:

Histórico de cálculo de redução de custo com frete

É importante ficar sempre atento e fazer esta análise constantemente, pois as características da empresa, do mercado ou do produto podem mudar, fazendo com que as operações da logística tenham que sofrer ajustes.

Todas as informações para montagem destas análises estão ao seu alcance e, como disse Bill Gates, “O modo como você reúne, administra e usa a informação determina se vencerá ou perderá”.

Espero ter ajudado! Faça um comentário e de a sua sugestão. O seu feedback é muito importante para a continuidade deste blog. Até mais!

 

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